Van Gogh pintou intensamente por dez anos. Gênio da pintura. Vida atormentada. Passou a pintar mais intensamente após abandonar o sonho de ser pastor e missionário protestante. Quando comecei a estudar Van Gogh foi um baque na minha cabeça que se misturou com o episódio do suicídio da minha irmã. Essas duas obras abaixo são muito interessantes, pois o tema e a forma são idênticos. Mudam a cor e maneira de expressar através delas o que se passava no coração e na mente do artista.
A mais provável versão da morte dele é que tenha cometido suicídio. Recentemente, surgiu uma versão de que recebera um tiro numa luta com dois rapazes. De qualquer forma, passou os últimos momentos em paz e conformado com o fato de que estava morrendo. O que demonstra alívio com o fim a da vida. Pouco antes de morrer, disse ao Irmão irmão recusando-se a receber socorro médico : “A tristeza vai durar para sempre”. Morreu pouco tempo depois.
Há inúmeros estudos sobre a obra dele sob diversos pontos de vista (todos fundamentais e importantes). Van Gogh tinha fé, ele cria em Jesus. Sua obra tem diversas referências bíblicas, muitas ignoradas por vários estudiosos. Eu vejo nelas a mão de Deus. Há uma mensagem a ser revelada na obra de Van Gogh que vai além dos olhos naturais. Muito ele nos deixou entre essas duas imagens tão parecidas e separadas pelo tempo que durou sua fase mais criativa e sofrida. Aos protestantes de hoje, na minha opinião, uma clara mensagem que aos poucos temos abordado e falando dela por aqui. É preciso dizer de forma criativa e artística que a tristeza não dura para sempre. Apesar de todas as circunstâncias demonstrarem o contrário e o medo, a dor e angústia persistirem.
.... o choro pode durar uma noite,
mas a alegria vem pela manhã.
Salmos 30:5
Não há arte sem amor e sem empatia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário