sexta-feira, 31 de julho de 2020
Noite inspirada em Van Gogh - O pintor que quis servir a Deus
Antes de dedicar-se integralmente à pintura, um dos maiores sonhos de Van Gogh era ser Pastor, ou Missionário. Ele tinha mente e coração sensíveis à dor dos pobres. Queria pregar a palavra de Jesus e ajudar essas pessoas. A Igreja de seu tempo não o entendeu. Mais tarde, sua genialidade artística só foi reconhecida depois de sua morte. A vocação missionária de Van Gogh ainda está por ser revelada mais fortemente ao mundo.
quinta-feira, 30 de julho de 2020
Porque eu amo o Sermão da Montanha.
Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas? E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram. Decerto vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.
Mateus 6:25-34
Muito mais Ele faz por nós.
quinta-feira, 16 de julho de 2020
O Brasil Colonial e Imperial contado, pintado e registrado por artistas protestantes.
A história do Brasil registra a tensão do período colonial quando os Portugueses enfrentaram diversas invasões e ocupações realizadas por estrangeiros. Além disso, diversos viajantes, aventureiros e estudiosos estiveram por aqui para conhecer o novo mundo americano.
Neste cenário, destacam-se ações de franceses e holandeses. Em 1550, liderados por Villegagnon, os franceses fundaram na atual região da cidade do Rio de Janeiro a França Antártica e em 1637, o holandês Maurício de Nassau chegou ao Brasil e iniciou um longo período de ocupação de vastos territórios do nordeste brasileiro.
Esses são episódios estudados na escola desde as primeiras aulas de
história do Brasil, quando nos são apresentados escritores e artistas que registraram nossa
paisagem, fauna, flora e costumes.
Os nomes são conhecidos: Frans Post, Rugendas, Jean de Lèry,
Hans Staden e Theodore de Bry, por exemplo. No entanto, pouco se desataca o
fato de que todos eram protestantes.
Não pretendo aqui fazer proselitismo e mera exaltação da religião dessas personalidades da nossa história. O que
considero relevante é destacar que as convicções culturais, científicas e sociais alicerçadas num ambiente Reformado conferiram a esse conjunto de artistas e
intelectuais condições de interagirem
com os fatos do seu tempo de forma tão criativa e sensível..
Do ponto de vista da minha fé, eu também creio que tenha havido da
parte de Deus inspiração e a condução dessas pessoas em suas ações artísticas no Brasil. Creio
ainda que esse desafio esteja colocado para nós, cristãos do Sec. XXI, quando a
humanidade vive enormes transformações culturais.
Frans Post foi o primeiro artista a pintar paisagens
brasileiras. Ele era protestante e teve a companhia do também holandês Albert
Eckhout que retratou índios, fauna, flora e costumes do Brasil do Sec. XVII. Em
que pese o fato de não termos convicção de qual era a religião de Eckhout, sua
formação ocorreu em condições semelhantes a de Post.
Por Frans Post - foto do quadro do acervo da Fundation Maria Luisa
and Oscar Americano fornecida por email para user:Jurema Oliveira, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=34520
Por Albert Eckhout - scanned from the book Albert Eckhout:
een Hollandse kunstenaar in Brazilië ISBN 9040089299, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=46653
Hans Staden foi um aventureiro alemão que esteve no Brasil por duas vezes e numa delas foi prisioneiro dos índios Tupinambás. Ele relatou no seu livro ”Duas Viagens ao Brasil” como Deus o livrou de ser canibalizado pelos índios. Anos mais tarde, Theodore de Bry ilustrou seu livro e os relatos e imagens de ambos ganharam a Europa que era ávida por notícias do novo continente. A obra é tão importante que serviu de inspiração para o manifesto Antropofágico dos Modernistas da Semana de Arte Moderna de 1922.
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Theodor_de_Bry_-_Canibais.jpg
De Bry ilustrou ainda o relato de outro protestante, o francês
Jean Lery que integrou a comitiva de calvinistas
enviados ao Brasil pelo próprio Calvino para ajudar na implantação da França
Antártica. A passagem de Lèry ao Brasil
foi marcada por perseguições aos protestantes que resultou na condenação e
execução de pastores e crentes no caso que ficou conhecido como os Mártires da Guanabara.
Tudo isso apenas 50 anos depois do descobrimento do Brasil.
www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/518724
No Sec. XVII, Rugendas foi outro artista protestante a registrar
a vida no Brasil. Sua obra é determinante para a iconografia do povo e da
sociedade brasileira.
Por Johann Moritz Rugendas - Obra do próprio,
Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=48446633
domingo, 5 de julho de 2020
Do altar sempre vem uma palavra que precisamos ouvir. Acerca da arte não é diferente.
Pastor Marcio Rocha - Comunidade Evangélica da Zona Norte
Em nossa última postagem, falamos sobre a possibilidade de interação da arte cristã com eventos seculares artísticos. Falamos sobre a experiência de Igrejas na cidade de Kessel, Alemanha. A região é sede de uma das maiores exposições de artes da Europa. Ao longo dos anos, a participação foi evoluindo de uma inicial reflexão e debates sobre igrejas e arte, até a realização de exposições nas Igrejas. Primeiro com artistas cristãos e depois com os templos abrigando trabalhos de artistas seculares.
Ao final da postagem, pegunto ao leitor o que ele acha sobre essa relação e como isso poderia acontecer no Brasil em eventos como a Art Rio e Bienal de São Paulo.
Hoje, Deus falou ao meu coração por intermédio do Pastor Marcio Rocha da minha Igreja, durante a pregação do culto da Santa Ceia. Ele falou sobre a Arca do Senhor, desde as instruções do próprio Deus para sua construção e uso, passando pelo sequestro pelos Filisteus, até a sua reconquista por Davi.
Já desenvolvemos aqui a importância da Arca e da Tenda do Encontro como marcos da instituição da arte por Deus. E por qual razão eu creio que Deus tenha dialogado comigo sobre arte no culto de hoje?
Pastor Marcio Rocha destacou 4 gerações e a preocupação de cada uma delas em manter, ou não o ambiente para a presença de Deus e a manutenção dos princípios do Reino. Eu ouvia a pregação e ia fazendo os links com o que venho escrevendo aqui. Acho que, involuntariamente, o Pastor nos deu dicas importantes.
O ambiente de Deus é Dele e nossa atitude deverá ser para sua adoração e louvor. Nosso mover, independente do tema, deverá sempre ir na direção do Reino para levar a sua palavra, sermos sal da terra e luz no mundo. Reitero a necessidade do amor, da sabedoria e da sintonia com o Espírito Santo para nos guiar em cada oportunidade de fruição da arte. Olhos e ouvidos atentos para entender a arte e perceber a vontade do Senhor. Neste sentido, acredito que precisamos orar para que mais artistas cristãos sejam levantados em nosso meio. Precisamos aproximar experiências já desenvolvidas nas Igrejas e criar um ambiente onde o Espírito Santo possa nos orientar de acordo com seus propósitos.
Veja o culto e deixe o Espírito Santo falar ao seu coração.
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