O filme tem roteiro e narrativa que se relacionam com a alma criativa e conturbada de Van Gogh. Expressam a angústia e os conflitos do gênio que mudou os rumos da pintura no mundo e influenciou toda a arte moderna e contemporânea.
O filme tem uma cena que busca representar a relação de Van Gogh com a sua religião (protestante) e a arte. É um diálogo que ocorre no interior do Sanatório de Saint-Rémy, onde Van Gogh ficou internado e evidencia o estranhamento entre o artista e os religiosos de seu tempo. Um retrato da relação dos protestantes europeus com a arte no final do século XIX. A cena tem clara inspiração nas cartas trocadas pelo artista com seu irmão e com pastores com quem se relacionou durante sua vida.
A Reforma abriu espaço para a liberdade e para a criatividade em muitas Nações. No âmbito das artes, essa relação tem enorme complexidade, gerando as condições para o surgimento da arte moderna. Ao mesmo tempo, a iconoclastia e a secularização em algumas igrejas dificultam para muitos essa compreensão. Van Gogh nasceu na Holanda - uma das nações mais importantes para o protestantismo e para a arte moderna, sua vida expressa o contato desses dois universos e toda energia que isso gerou.
A Reforma abriu espaço para a liberdade e para a criatividade em muitas Nações. No âmbito das artes, essa relação tem enorme complexidade, gerando as condições para o surgimento da arte moderna. Ao mesmo tempo, a iconoclastia e a secularização em algumas igrejas dificultam para muitos essa compreensão. Van Gogh nasceu na Holanda - uma das nações mais importantes para o protestantismo e para a arte moderna, sua vida expressa o contato desses dois universos e toda energia que isso gerou.
Van Gogh tentou ser Pastor e missionário protestante. Seu desejo foi frustrado e logo em seguida dedicou-se de forma definitiva à pintura. O diálogo do filme é um convite à reflexão acerca da importância da arte na vida das igrejas atuais. Vale muito a pena ver o filme.
Fica a dica.
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