segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Glorificando a Deus no núcleo educativo do Museu Nacional de Belas Artes

 

“Cada um exerça o dom que recebeu para servir aos outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas.” 1 Pedro 4:10



Alegoria às Artes, de Léon Pallière/MNBA IBRAM


Quando iniciei meu estágio no setor educativo do Museu Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro, não imaginava como poderia glorificar a Deus com o meu trabalho em meio às belas artes. Na época não fazia ideia da existência do conceito de Cosmovisão Cristã e não sabia como as artes e a minha fé teriam algo em comum. Ao longo do estágio surgiu o questionamento: artes e a fé cristã teriam algo em comum? Será que no núcleo educativo eu poderia fazer algo para Deus?

  

As questões sobre fé e artes estavam latentes e eu não sabia o que fazer até que um curso de filosofia cristã abriu a minha mente para o conceito de Cosmovisão Cristã. Este conceito se refere à visão de mundo baseada no cristianismo, ou seja, tudo o que vejo, escuto, sinto, faço, penso, ajo deve estar carregada de Cristo em todas as esferas da vida, que até então eu vivia uma realidade totalmente dualista.  Esse era o motivo de não conseguir enxergar a glória de Deus nas atividades exercidas no setor educativo do museu.

 

 Um ponto de partida seria examinar minha relação com Deus e enxergar Sua soberania em todas as áreas da vida. O Salmo 103:19 ACF diz que “O Senhor tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo.” Sendo Ele dominador de todas as coisas que existem as belas artes seriam incluídas nessa situação.

 

 Cada manifestação artística seja qual for, desde um simples traçado na tela até as grandes arquiteturas carregam consigo a glória e a soberania de Deus pois ele como O artista criou os céus, a Terra e tudo o que nela há (Gênesis 1 e 2), ainda dotou o ser humano com tamanha capacidade de criação, habilidade e beleza. As expressões artísticas retratam o belo e este é oriundo do Criador.

 

 Em segundo lugar, como o núcleo educativo poderia glorificar a Deus? O apóstolo Pedro nos dá uma lição importante em sua carta dizendo “Cada um exerça o dom que recebeu para servir aos outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas.” 1 Pedro 4:10 ACF. Ora se Deus é soberano sobre todas as coisas e me deu a oportunidade de estar em um núcleo educativo de um museu de belas artes, a primeira palavra que devo considerar é “serviço” assim como o apóstolo Paulo escreveu em sua carta aos Gálatas 5:13 “servi-vos uns aos outros pelo amor.” Servindo com alegria estarei assim apresentando a Graça de Deus em suas diversas maneiras, como por exemplo, estudando sobre as obras para apresentar uma mediação melhor, aprendendo a ouvir as pessoas com mais atenção e disposição, propondo e construindo projetos que atendam os mais diferentes públicos promovendo maior inclusão, acessibilidade e inserção da sociedade. Assim, a Graça de Deus seria manifesta, servindo as pessoas com amor e disposição a fim de que  Deus seja glorificado em todas as ações.

  

 Andressa Rodrigues Manso Esteves

 

Referências bibliográficas

 

Bíblia Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3° ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP : Sociedade Bíblica do Brasil, 2018.

 

 

 

 

 

 


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